Como lidar – acrescentando atividade física no cotidiano

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2016, fevereiro (quase março! Que glória esse ano passando rápido), e aquele projeto de ser mais saudável, como vai? Para quem é 100% sedentário a meta deve ser um fardo, imagino. E bem, se você precisa forçar, não poder ser algo bom – e isso serve para tudo na vida, inclusive para relacionamentos (fica a dica). Por isso aconselho todo mundo a achar alguma coisa prazerosa pois sim, praticar atividade física é muito importante. Não estou falando em Geração Pugliesi, Geração Saúde – aliás, por que esse termo virou motivo de zoação? – mas de cuidar do próprio corpo. Do interno, não do externo.

Nós não temos noção do quanto uma rotina saudável pode ser favorável até pegar aquele exame de sangue maroto. Posso parecer uma tia velha por abordar esses assuntos tendo apenas 24 anos, até eu achava meio absurdo. Mas notei o quanto minha rotina saudável me ajudou a superar muitas dessas dores psicológicas que encaramos sempre.

O assunto rende muitos tópicos, claro, e quero falar sobre isso sempre que possível. Para começar, compartilho com vocês um pouco do que fiz para criar “disciplina” com os exercícios. Faço academia e natação, mas algumas dicas valem pra quem faz dança, crossfit, ou qualquer outra atividade física!

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Horário!

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Estabelecer um horário e ser fiel a ele ajuda muito. Quando você faz alguma modalidade de dança é mais fácil porque tem horário pré-definido. Para academia pode ficar difícil pois muitas opções. É de ficar maluco, não dá pra saber o que escolher direito, se organizar… minha dica é experimentar todas as modalidades e a partir disso montar seu cronograma. Sim, minha rotina semanal é a mesma. Quando quero fazer algo “diferente”, encaixo no horário da tarde. Por exemplo: toda terça faço aula de corrida às 6h45. Tem jump no mesmo horário, que eu amo. Mas se der muita vontade de fazer procuro um horário à tarde ou à noite. É um extra, pra não bagunçar meu esquema de horários pela manhã.

Não encare como obrigação

Já disse no início: se tá insuportável e você sente que não é pra você, não insista. Por isso digo para tentar várias modalidades na academia, um esporte, uma dança, rolê de bike, o que se encaixa melhor ao seu estilo. Viu, tem até opção que não precisa pagar para fazer! Tendemos a nos prender ao “eu paguei, então tenho que ir”, e essa é a maior burrada da vida. Há muitas opções hoje em dia, se uma não deu certo, deixe essa fila andar e procure outra coisa.

É o seu momento

PARECE conselho de revista feminina clichê, mas não é. Pensar que é um momento seu, pra focar na sua saúde e nada mais, ajuda bastante. Tão seu que não importa a opinião dos outros. É você se cuidando longe do olhar do outro. A partir desta pespectiva fica mais fácil entender que aquilo vai ocupar só 10% do seu tempo diário e é para o seu bem. No máximo vai te afetar com uma dor muscular, mas ela passa.

Is it too late now to say sorry?

Insisto muito na playlist pois: fundamental, belíssima, favorável. Pensava que dava para sobreviver em academia com a trilha ambiente, mas o universo sempre me dizia que não. Ontem, por exemplo, entrei no salão da musculação e estava tocando… everybody hurts. É.

Ter uma playlist de músicas animadas é bom para tudo: não deixar a bad tomar conta, cantar junto na hora da procrastinação e pra te dar um gás na hora da atividade física. Te distrai de uma forma quase natural: você empolga sem nem perceber e quando se dá conta opa, acabou a corrida ou o treino de musculação do dia 🙂 (o título é uma clara referência ao hit do nosso querido Bieber que tem agitado minhas atividades).

Naninha

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Algumas pessoas sofrem de insônia de verdade, outras empolgam mais que o indicado no celular ou computador. Ainda mais quando você passa o dia todo trabalhando, chega em casa podre, toma um banho e se joga na cama enquanto fica rolando a página do facebook, do tumblr, do twitter… quando você vê já é meia-noite e você está desde as 20h fazendo nada. Dormir é essencial e te ajuda a ter disciplina e seguir todos os conselhos que dei antes. Uma pessoa descansada tem mais disposição para se movimentar, então fazer uma forcinha pra ir até a academia fica mais fácil. Então vamos policiar essa mania de redes sociais pelo menos na hora de dar trégua ao corpo.

 

É isso, meu povo! Espero que as dicas ajudem de alguma forma. Hora de parar com as desculpas e movimentar o corpitcho.  🙂

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4 respostas para “Como lidar – acrescentando atividade física no cotidiano”.

  1. Comecei no final do ano passado a fazer academia. Eu já fazia karatê, o que me deu certo condicionamento, mas agora estou fazendo mais 4 artes marciais (sim, hahahaha). Sempre fui sedentária e agora estou amando fazer exercícios. Minha disposição e meu humor melhora muito depois de passar umas horas na academia. Não gosto muito de musculação, mas gosto de artes marciais. O negócio é cada um achar algo que se identifica, tem tantas opções 😀

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    1. É o que eu disse: o negócio é encontrar algo que você gosta. Feito isso fica bem mais fácil abandonar a vida de sedentária! Eu já não me envolvi taanto com as artes maciais. Gosto de assistir, mas sou totalmente pata na hora da prática, rs. Mas por aí dá pra ter uma dimensão de quantas opções a gente tem. Não é só academia e corrida, tem vários tipos de luta, dança, ou até aqueles pequenos detalhes de descer uns dois pontos antes, trocar o elevador pela escada, etc. O importante é não ficar parado ❤

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  2. Hoje eu vi seu video de corrida e: ❤ ❤ ❤ ❤ ❤
    Eu queria agora sair correndo no Minhocão! Mas já tentei várias vezes (na academia) e eu sinto uma dor horrorosa na canela (canelite?) e verdadeiro pânico de ferrar os joelhos porque ainda faltam 4kg pra eu sair do sobrepeso. Ainda assim, você me animou.

    Ainda há esperança de eu não ter minha alma sugada pela USP esse semestre, mas só vou saber em março. Quem sabe não esbarro com você no Minhocão?
    (aliás, tem ido a noite? é loucura?)

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    1. Miga, VAMOS! Mas sem dores, por favor. Quem tem algum tipo de dor nos membros inferiores tem que consultar um médico antes pra checar a gravidade da coisa. E o segredo é começar devagarinho mesmo. Eu morria de medo de correr, aguentava bem pouco – tentando na academia mesmo – e agora estou aí nem tão firme e nem tão forte, mas correndo com mais segurança. Fui lerdinha mesmo, até hoje respeito meu ritmo. Tem gente que é das longas distâncias, outros das curtas… o segredo é não ficar se comparando!

      Nunca fui à noite porque o caminho de volta é meio perigoso pra mim, costumo ir domingo beem cedinho. Mas se um dia quiser companhia, me avise que dou um jeitinho 🙂

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